segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O poder da MARRETA

Hoje eu quero descontrair um pouco, portanto, vamos falar do poder da MARRETA. Talvez a marreta seja o instrumento de trabalho mais poderoso que está ao alcance de qualquer desenvolvedor de software.

Aposto que qualquer um que já programou alguma coisa nessa vida pode contar um "causo" como esse: "_Eu estava fazendo um programa xyz que tinha que gravar um blabla no banco, mas tinha um cálculo antes que provocava um erro de conversão de tipo por causa da Repimboca da Parafuseta que retornava float e devia ser double. Ai eu tive que fazer uma conversão para string e depois pra number, e assim funcionou. Claro que pode dar problema em outra coisa e qualquer um que pegar o código vai me xingar até faltar folego, mas foi o que funcionou, fazer o que?"

Essas situações acontecem por "n" motivos, e não vale a pena ficar tentando descobrir a causa desses problemas na linguagem de programação, ou na ferramenta(exceto se você desenvolve a tal ferramenta). O importante mesmo, é avaliar se a marretada era indispensável, se não existe nenhuma outra alternativa, mesmo que mais cara, para o problema. Geralmente há boas razões para não implementar a solução "decente", pode ser porque o projeto está com prazo apertado, porque a gambiarra não é tão grande, porque fazer a solução decente vai ficar muito caro e também há as razões não tão boas, como o desenvolvedor estar com preguiça(por exemplo), o chefe gostar de marretadas(exemplo também).

Apesar da inegável tentação que é resolver aquele abacaxi em 5 minutos usando o poder de uma bela marretada, eu costumo pensar bem antes de me decidir por uma solução dessas. Marretadas podem gerar muitos outros problemas para os clientes, geralmente gera muitos mal cheiros no código (Refactoring -> Beck e Fowler), isso sem falar no aumento do débito técnico do projeto. Provocar todos estes fatores repetidamente impossibilita a manutenção de qualquer software em um curto período de tempo.

E ai, vai uma marretada hoje?

3 comentários:

Edilson Miranda disse...

É marretando que se constrói a vida! hahaha
vai uma marretadinha ai?

Filipe disse...

Aceite a marreta em sua vida e seja mais feliz =]

Hahaha muito bom!

Anônimo disse...

hahahahha
Muito bacana!
Descreve bem nossa vida.
Parabéns pelo Blog.